domingo, 7 de abril de 2013

TOLERANCIA ZERO: Agente Sócio Educador de Sena Madureira é preso e encaminhado para a penitenciária da capital

 

O Agente Sócio educador Valdenor Leandro Vieira, que trabalha a pouco mais de dois anos na Unidade Sócio Educativo Purus, em Sena Madureira, foi preso na madrugada desse sábado dia 6, acusado de porte ilegal de arma de fogo e embriaguês. Segundo consta o agente estaria na altura do quilômetro oito da BR 364, sentido Sena a Manuel Urbano, quando foi surpreendido por uma viatura da PM que lhe advertiram pra que se retirasse do local, pois havia denuncias que de o mesmo estaria perturbando a ordem pública com o som alto do seu carro, ordem que foi catada por parte do agente.
 
Durante o trajeto para sua residência, o agente, mais uma vez foi interceptado, dessa vez por outra guarnição da PM que lhe fizeram buscas pessoais, revistaram seu carro e apreenderam uma arma que estava guardada dentro do veículo, arma, que pertence, a outro agente. De imediato a polícia militar deu voz de prisão a valdenor, que foi encaminhado à Unidade de Segurança Pública, onde passou toda a madrugada e depois a pedido do Instituto de Sócio Educação foi transferido para o presídio de Rio Branco, já que a direção da Unidade Penitenciária Evaristo de Moraes alegou não ter espaço adequado para acomodar o agente.
 
Na tarde desse sábado um grupo de agentes compareceu à Unidade de Segurança Pública para prestar solidariedade ao companheiro, mas, alegaram ser maltratados por alguns policiais Civis, “Nós chegamos aqui com ordem e com calma, não fizemos qualquer exigência absurda, queríamos apenas ver o nosso colega, mas, o que recebemos aqui foi um tratamento digno de vagabundo, um policial civil não parava de dar piadinhas, nos chamando de advogados. Além de não nos deixarem ver o colega, ameaçaram efetuar tiros de arma de fogo caso permanecêssemos no local”, informaram os agentes.
 
A revolta dos agentes não para na falta de cordialidade por parte da polícia Civil, com membros de uma área co-relata à sua já que também faz parte da segurança pública, mas, também, na forma em que expuseram o agente público, “O colega foi preso... até aí tudo bem, mas, algemá-lo como se fosse um bandido qualquer, também já é de mais. A polícia Civil levou o agente algemado até o hospital para fazer corpo de delito, o que mais intriga é que existe uma lei que regulamenta o uso de algemas, que diz : se e somente se, a pessoa presa ofertar perigo eminente, o que não era o caso”, afirmou um dos agentes.
 
O Sindicato dos Agentes Sócio Educadores do Acre, já foi acionado e deve estar adotando as medidas cabíveis acerca do caso, “Queremos que a polícia civil explique sua postura de hoje à tarde, trataram um agente público concursado como qualquer criminoso que pegam nas esquinas, isso foi um abuso, já que mesmo sendo crime o que ele fez também se trata de crime afiançável, já vi muito figurão chegar lá desalgemado e ainda exigindo coisas, com o gente público é uma pouca vergonha dessas”, afirmaram.
 
Pelo visto o clima é de tolerancia zero por parte de alguns policiais em relação aos agentes de uma forma geral, já que no ano passado um agente penitenciário, também foi preso em Sena Madureira , por disparo de arma de fogo em vias públicas e teve tratamento semelhante na Uniadade de Segurança Pública.
 

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