quinta-feira, 16 de junho de 2011

Acre negocia banda larga com Telebras

Representante do Acre em Brasília, Carlos Rebello, discute parceria com presidente da estatal para reduzir custo da internet no Estado.



Presidente da Telebras e Carlos Rebello
 
Presidente da Telebras (esq.)
vê Floresta Digital
O governo Tião Viana iniciou entendimentos com o presidente da Telebras, Caio Bonilha Rodrigues, para saber do cronograma de implantação e do tipo de parceria que será feita com a estatal para permitir o acesso do Acre ao Programa Nacional de Banda Larga (PNBL).

A entrada do Acre no PNBL vai permitir ao Estado reduzir, de maneira significativa, os seus custos de acesso à internet de banda larga, que hoje são considerados muito elevados. Enquanto o Estado desembolsa mensalmente até R$ 2.900 para comprar um megabite (Mbps) da operadora Oi, esse custo ficará abaixo de R$ 200 mensais pelo Programa Nacional de Banda Larga, da Telebras.

Os entendimentos do Estado com a Telebras foram formalizados pelo representante do governo do Acre em Brasília, Carlos Rebello, em reunião com o presidente da estatal, ocasião em que foi exibido um power-point sobre o revolucionário  projeto acreano do Floresta Digital. Os números e os dados do projeto impressionaram Caio Rodrigues e o diretor técnico da estatal, Antonio Carlos Alff, pelo seu alcance e pelo avanço social que representa para a população acreana ter acesso grátis à internet.

Segundo Carlos Rebello, no momento em que o Acre aderir ao Plano Nacional de Banda Larga, passando a ser conectado à infovia nacional do sistema de banda larga, o governo do Estado poderá aumentar a velocidade de acesso à internet de seus cidadãos pelo projeto Floresta Digital.

O presidente da Telebras informou que a chegada do PNBL ao Acre está dependendo do aporte de R$ 70 milhões para a estatal fechar a sua conexão com as redes de fibra ótica das companhias Eletronorte e Furnas. As empresas de energia são as detentoras das grandes redes de fibras óticas no Brasil.

Caio Bonilha previu que o PNBL deve chegar ao Acre no decorrer do próximo ano, o que vai permitir reduzir o custo da navegação da internet no Estado e os custos que ela representa hoje, trazendo mais segurança e mais comodidade para seus cidadãos terem acesso a uma internet mais rápida e mais barata nos próximos anos.

Enquanto o Plano Nacional de Banda Larga não chega no Acre, a Telebráa comemorou, na primeira semana deste mês, a assinatura do primeiro contrato de venda da internet pelo PNBL. O primeiro contrato da estatal foi assinado com a prestadora de serviços de telecomunicações Sadnet, que vai pagar menos de R$ 200 por mês pelo megabite consumido na cidade goiana de Santo Antônio Descoberto, próximo a Brasília. Esse valor é menos da metade do que a empresa paga hoje mensalmente pelo megabite.

A partir do próximo ano, a parceria da Sadnet com a Telebras pelo sistema de banda larga deverá dobrar a clientela da empresa no período de seis meses, passando de mil para dois mil usuários, que irão pagar apenas R$ 35 mensais pelo megabite.

A Sadnet estima que 70% de seus atuais clientes vão migrar para o pacote de internet oferecido pelo Plano Nacional de Banda Larga.

Fonte:
http://www.ac.gov.br/

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